São Bernardo: salvadores sim, mas sem barril
Ao contrário do que
se pensa, cães da raça São Bernardo nunca utilizaram o famoso barril de vinho
em volta do pescoço
A imagem de salvador de viajantes dos
cães São Bernardo surgiu na Suíça em meados do século XVIII. Foi em
Valais, na ‘Pousada do Grande São Bernardo‘, um
monastério localizado num dos pontos mais altos das montanhas e passagem
obrigatória para os viajantes que cruzavam os Alpes.
Os monges que adestravam os cães como
auxiliares em trabalhos domésticos começaram a treiná-los também para guiar os
viajantes e buscar vítimas soterradas por avalanches.
Apesar de realmente serem cães de
salvamento (ou cães de resgate), os monges negam que qualquer São Bernardo
tenha carregado barris em torno do pescoço (frequentemente vistos nas
ilustrações e desenhos animados). Eles acreditam que a origem da imagem do barril
é fruto de pinturas da época, mantidas para os turistas. Em especial, uma
de 1820 feita por Edwin Landseer.
A estratégia de salvamento utilizada
pelos São Bernardos envolvia até 4 animais simultaneamente: dois deitavam lado
a lado com a pessoa para mantê-la aquecida e um terceiro lambia sua face,
tentando reanimá-la, enquanto o quarto cão retornava ao monastério para buscar
ajuda.
O mais conhecido desses cães
chamava-se Barry, que salvou entre 40 e 100 pessoas durante sua
vida.
Um monumento à Barry foi erguido e
ele ainda pode ser visto, empalhado, no Museu de
História Natural de Berna.
Fonte: Dog Dicas
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