quarta-feira, março 30

CÃES E GATOS DOADORES


Seu melhor amigo pode salvar vidas!

Durante doação, Lully é monitorada pela equipe do LACVET
A exemplo do que acontece com seres humanos solidários, cães e gatos também podem salvar vidas sendo doadores de sangue. Desde julho de 2005, o Laboratório de Análises Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul mantém um Banco de Sangue para suprir as necessidades de transfusão em animais com doenças crônicas, principalmente. A idealizadora do projeto é a médica veterinária Luciana Lacerda, que atualmente também faz doutorado em hemoterapia na UFRGS:
- Podem ser doadores cães acima de 28kg e gatos, acima de 4kg. Nós temos cadastrados cerca de 200 cães e 20 gatos. O problema é a regularidade da doação. O ideal seria que todos doassem, pelo menos, duas vezes ao ano. Agora, por exemplo, só temos uma bolsa de sangue no estoque. Nós abastecemos o Hospital Veterinário da UFRGS e clínicas particulares.

Dra. Luciana é a idealizadora
Até para Goiás já mandamos bolsa de sangue. Os doadores passam por uma avaliação clínica e exames laboratoriais periódicos, sem nenhum custo para o tutor. Na segunda doação, recebem vermífugo e produtos que combatem pulgas e carrapatos. Os animais não são sedados e durante a doação eles são acompanhados por uma equipe de veterinários que monitora pulso, batimento cardíaco e outros cuidados. A doação pode ser feita a cada três meses. Criadores de raças de grande porte também estão cadastrados no LACVET, informa Luciana:
- Muitos falam mal dos “ grandões” , mas são eles que salvam os pequenos pois são estes que geralmente mais precisam de transfusão de sangue.

SAIBA MAIS
Programa de Cães Doadores de Sangue
F: 3308-8033


SOU DOADORA
Lully , uma dobermann de 29 kg e 6 anos, chegou ao LACVET tranquila e cercada dos cuidados e carinho
da equipe do laboratório para a sua primeira doação. Passou pela bateria de exames sem o uso de focinheira. Ela é muito dócil, explica orgulhosa a tutora, Priscila Serpa, que também é veterinária. Segundo
ela, Lully voltará outras vezes para doar sangue e salvar vidas: “é preciso ter essa consciência”, diz.

Lully é recebida com muito carinho

Depois da doação, Lully recebe um gostoso lanche

Orgulhosa, Priscila exibe a bandana que Lully ganhou:
 “Sou doador, salvo vidas”

(Matéria publicada na edição 11)




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