MINHA HISTÓRIA - Minnie na nossa vida!

Em novembro de 2006, Minnie tinha pouco mais de trinta dias, mas já era uma guerreira: um saco de ossos e de pura sarna – não tinha um único pelo no corpo – e foi jogada, para morrer, em meu quintal cheio de cachorros, avessos a invasores. Até hoje não sei como ela fez para driblar os obstáculos para entrar – e permanecer viva – em minha casa. Ao descobri-la embaixo de um móvel dentro de minha garagem: pensei que fosse um “rato” pois era pequenina, escura e pelada!

Minnie é uma legítima vira-lata de três
anos bem vividos que lutou, desde
pequena, para ter um lar e um dono.

Esta foi a 1ª vitória de Minnie: sobreviveu – não sei como – aos meus cinco cachorros soltos no quintal. Impactada com aquela condição de extremo desamparo e abandono, mas igualmente impressionada com sua garra, levei-a ao veterinário e iniciei seu tratamento. Deixei-a em minha cozinha, provisoriamente, até sua recuperação plena para, então, colocá-la em adoção. Detalhe: sequer nome ela tinha, pois não queria criar esse vínculo. A lotação em minha casa estava “esgotada” entre 7 gatos e 6 cachorros. Pois bem, Minnie era “invisível”, escondia-se atrás da geladeira eu só sabia que tinha cachorro porque o pote estava, sempre, vazio e o jornal “molhado”. Minnie já havia começado sua estratégia: 1º ela “ganhou” suas manas, “senhoras” idosas e já sem paciência com filhotes e depois entrou à força no meu coração e de lá nunca mais saiu. Ela é nosso bebê e sempre será. Ama incondicionalmente seus irmãos e sua mamãe, é a alegria da casa e dona de uma personalidade cativante. Este é o nosso bebê. Ela nos escolheu, para nossa sorte!

Marcia Suarez - Bairro Partenon

(Matéria publicada na edição 11)

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