quarta-feira, abril 4

DESEDUCANDO PARA O FUTURO!

FORMANDO MATADORES
Projeto pretende estimular nas crianças a simpatia pelas touradas, na Espanha
                 O pequeno toureiro Michelito é exemplo da tragédia que decorre de uma educação equivocada 
(Foto: Reprodução/Igualdad Animal)
*Por Graziella Belliato (da Redação)
A iniciativa pretende ensinar às crianças os “valores de respeito e sacrifício dos toureiros” e fazer com que conheçam e vejam de forma natural e cotidiana a tauromaquia. A ideia do empresário taurino é levar o projeto “Touros na sala de aula” a outras localidades da província de Salamanca, na Espanha. As informações são da IgualdadAnimal.
A prefeitura de Guijuelo (município que pertence à Província de Salamanca, Espanha) e uma empresa taurina da região, dirigida por José Ignacio Cascón, lançaram o projeto “Touros na sala de aula”, cuja finalidade é estimular o exercício das touradas entre as crianças.
A iniciativa se constitui de dois tipos de ações: teóricas e práticas. Durante o ensino teórico será explicado às crianças “o porquê” do toureio, como é um toureiro, como ele treina, como são feitas suas roupas, como vive o touro no campo etc. Para iludir as crianças, serão exibidos vídeos explicativos que, segundo o empresário que dirige a iniciativa, “ensinarão às crianças, de maneira divertida, o mundo do toureio”.
Durante a parte prática, um profissional ensinará os pequenos a tourear. A “Escola de Tauromaquia de Salamanca” irá colaborar no projeto emprestando carrinhos e capas infantis para que os as crianças possam “brincar de ser toureiros”.
Tanto as escolas, como a Prefeitura de Guijuelo, através de sua Secretária da Cultura e Educação, Marian Picado, aceitaram esta proposta de maneira positiva como uma “atividade cultural e de formação” para crianças entre nove e 12 anos de idade.
Iniciativas como essa pretendem, mais uma vez, normalizar a tortura e massacre de seres sencientes, fazendo com que as crianças vejam a tauromaquia como algo positivo e tornem-se indiferentes à dor e à humilhação a que são submetidos os animais explorados nestas práticas cruéis, às quais justificam como sendo “culturais”. Projetos como esse significam um verdadeiro retrocesso para uma sociedade que tem como meta justiça e paz para todos os seres.
*Fonte: ANDA


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