As
oportunidades e a intensificação de modelos em plena evolução e crescimento
*Por
Jefferson Braga
Pois
bem, o mercado nacional está demonstrando um vigor agradável e fundamental para
a consolidação do Brasil como importante ator no cenário global. Isso abre
margem para novas oportunidades e
intensificação de modelos em plena evolução e crescimento.
Um
dos negócios que têm crescido no mundo, de maneira geral, é o comércio
eletrônico. Por aqui, com o aumento significativo do acesso à internet, começamos
a ter posição de destaque nessa categoria. O segmento Pet também está nesse
barco. Temos empresas físicas e outras apenas virtuais que já possuem tempo de
vida e experiência nessa modalidade.
Investir
em comércio eletrônico requer estrutura bem montada e bastante organizada para
que sejam cumpridos os prazos indicados. Imagine que se a empresa vendedora for
desorganizada e precisar contar com frequência com entregas expressas para
cumprir o combinado, quanto isso geraria de custo adicional? Esse é o calcanhar
de Aquiles de muitas empresas desse tipo de negócio, mesmo de outros segmentos.
Por
aqui, muita gente já se consagrou e outros naufragaram. Tive oportunidade de
acompanhar projetos em que investidores queriam efetivar rapidamente essa
vertente em paralelo ao projeto físico. Posso assegurar que não é fácil porque
um projeto físico tem a fase de estabilização da operação que requer energia e
foco. Realizar ambos ao mesmo tempo não é tarefa fácil. Na minha opinião, ainda
há espaço para crescimento dessa modalidade, mas com cautela, organização e sem
loucuras.
Hoje, muitos consumidores
visitam esses sites de compras e depois as lojas físicas, mesmo que de outras
empresas e acabam atuando muito forte no quesito preços e isso traz um sabor
amargo ao varejo que ganha uma pressão extra por comparação que nem sempre é
possível de ser acompanhada.
Outra
ferramenta do mundo virtual que tem sido bastante usada e, em algumas situações,
de maneira duvidosa, é a adesão aos sites de compras em grupo. As táticas de
oferta de produtos e serviços precisam passar por um crivo profundo para que
não se tornem cupons de
prejuízo, e sim geradores de novos negócios.
Algumas
empresas oferecem itens que não comportam o patamar de desconto oferecido ou
até mesmo comprometem a qualidade de serviços pela metodologia da oferta. É a
história do modismo: “tenho que entrar nessa também.”
Todas
as ações de vendas e divulgações devem compor um plano maior, um planejamento
que pode e deve ser ajustado com o passar do ano. Infelizmente, na cabeça de
muitos empresários do mercado Pet, o que importa é divulgar, “fazer marketing”,
sem que tenham a noção clara do que isso significa e ainda vou além, sem saber
se estão preparados para entregar o que querem divulgar.
Voltando
ao assunto de compras coletivas, o objetivo dessa ferramenta é divulgar a
empresa e atrair novos clientes, e não queimar a imagem com quem já é cliente
ou até mesmo os novos em potencial. Este é um meio que deve ser considerado no
planejamento, porém, ainda nesta fase, analisado em sua extensão, se encaixa e
conduz aos objetivos desejados.
O
desafio real para o sucesso no mercado virtual é fazer com que as empresas do
nosso mercado se aprofundem em sua profissionalização para trabalhar com
eficiência e eficácia as possibilidades que se desenham no horizonte.
Antigamente
nós comentávamos que do boi não se aproveitava apenas o mugido, pois agora,
até em programas para celular se comercializa o mugido, o miado e o latido;
diga-se de passagem, que o latido virtual é bem lucrativo para os seus
criadores!
*Jefferson
Braga é consultor sênior e diretor da PetCon$ult
Facebook:
PetConsult Consultoria
www.petconsult.com.br
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