Nem só de replays de lances esportivos vive a super câmera
lenta. Ela é usada atualmente por pesquisadores da Universidade de Stanford,
nos Estados Unidos, para estudar a mecânica de funcionamento das
asas do beija-flor (colibri). A Darpa (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada
de Defesa, na sigla em inglês) dos EUA já construiu um robô-beija-flor-espião. No entanto, o objetivo agora é
elaborar pequenos passarinhos desses ainda mais ágeis que os originais.
Os
cientistas se muniram de câmeras de última geração também para acabar com uma
certa falta de conhecimento: por mais que nós, seres humanos, compreendamos os
conceitos básicos de como os pássaros voam, nós somos totalmente ignorantes
quanto aos detalhes.
Por isso,
o professor de engenharia mecânica David Lentink e seus alunos filmaram
beija-flores e outros vertebrados com asas em até impressionantes 650 mil
quadros por segundo (ou seja, 39 milhões de quadros a cada minuto de filmagem!)
para se aprofundarem na mágica biomecânica da natureza, que em tanto supera
essas desajeitadas engenhocas que os humanos constroem.
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