O seu amigo de quatro patas corre de um lado pra outro, pula em você toda hora, está sempre lhe convidando para brincar? Atenção: essas atitudes, às vezes, não significam só manifestações de alegria. Seu cãozinho pode ser hiperativo e deve ser observado por um especialista. Cães que foram retirados muito cedo do convívio com a mãe, não tiveram tempo de aprender os “limites” que só ela pode impor e ensinar. As dicas a seguir, são do médico veterinário Luiz Antonio Scotti, especialista em comportamento animal.
DICAS PARA NÃO DESENVOLVER A HIPERATIVIDADE:
- Procurar comprar um animal na idade correta, a partir dos 90 dias
- Verificar se a vacinação do filhote foi assinada por um medico veterinário
- Dar ração de excelente qualidade e não realizar trocas constantes das rações
- Impor limites ao animal é fundamental
- O animal não é um brinquedo de pilha que funciona a hora em que a gente quer
- Ter um animal de estimação é uma grande responsabilidade
- Temos um animal de estimação para interagir 24 do dia
- Não podemos querer que o animal nos auxilie na nossa “terapia”, não podemos esperar que ele sirva para combater nossas ansiedades
- Animal não deve dormir na cama, porque cão que dorme com o dono vai estar constantemente testando-o
- O animal precisa comer, no mínimo, duas vezes por dia
- O filhote precisa comer de quatro a cinco vezes por dia
- O gato tem que ter comida a vontade à noite
- Retirar o horário de alimentação dos animais, do horário de alimentação dos humanos. Quem come primeiro é o Alfa, o dominador. Ou seja, o dono do animal
- O animal precisa de espaço. Precisa correr, precisa interagir com outros de sua espécie. Ele precisa ir para o parque e dar uma boa caminhada. Não só aquela caminhada para fazer o xixi e o cocô.
- Para tratamento de qualquer problema comportamental, o veterinário precisa conhecer o ambiente e as pessoas que cercam o animal. É importante o médico ir até a casa do cliente
- Quando o animal sai para o passeio, ele não pode puxar o dono. Ele tem que andar sempre do lado ou atrás do dono
- Para corrigi-lo você pode pegá-lo pela pele do pescoço, como se fosse a mãe dele abocanhando o pescoço dele.
- Não bata em seu animal, nem com o “rolinho” de jornal. Isto não corrige o animal. O bichinho entende isso como violência e não como correção


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