PUGS PAI E FILHO - A história de Mister Magoo e Zulu

Inseminação artificial e cachorros da raça Pug não são novidades para a família Estrella Faria. Na fazenda, em Dom Pedrito, a técnica da inseminação é uma rotina em bovinos para o aprimoramento das raças. E os brincalhões cãezinhos de cara achatada, já são velhos conhecidos desde a década de 70.

Dona Guiomar Therezinha e Zulu

Dona Guiomar Therezinha, advogada e professora da UFRGS aposentada, foi criadora de Pugs brancos, originários da Polônia, e também introdutora da raça  Schnauzer no país. O filhote Zulu, de três meses, foi presente da filha Maria Luiza, web designer, tutora do Mister Magoo, de um ano, possuidor de um invejável
pedigree:
- Na clínica Fertivida de Serafina, uma Pug preta, nós conhecemos os tutores que estavam procurando um
macho para a doação de sêmen. Depois dos exames habituais, marcamos um dia para a inseminação e em 20 minutos estava tudo feito. Sem nenhum problema para os dois.A Serafina teve uma gestação ótima e um parto normal. Ela teve três filhotes machos e duas fêmeas. Eu fiquei como Zulu, que dei de presente à minha mãe.

Maria Luiza e Mister Magoo

Sempre que Maria Luiza chega à casa de Dona Guiomar com Mister Magoo, pai e filho fazem o que mais gostam de fazer os cães desta raça: brincar. Elas são apaixonadas pelos Pugs. “Eles são uma companhia maravilhosa, se afeiçoam muito às pessoas, são muito alegres. Mas quando ficam tristes, não conseguem
esconder. A carinha diz tudo. Mas na maior parte do tempo eles só querem se divertir, dar e receber muito carinho ”ensinam as duas tutoras.

SAIBA MAIS: origem da raça

Este cãozinho charmoso, mascarado, de cara achatada, olhos saltados e cauda enroscada, tem origem chinesa. O PUG foi levado à Holanda por volta do século XVI pela Companhia Mercante de Navegação Holandesa, a Companhia das Índias, e foi bastante apreciado pelas damas da sociedade como cão de colo. Depois chegou à Inglaterra que o adotou e mais tarde redigiria o seu padrão. Os ingleses o batizaram de Pug ou “Pug-Dog”, isto é “coisa diminuta”, “cão diminuto”. No início do século XVII, já era difundido em vários países europeus como Itália, França, Espanha e Alemanha como animal de estimação da nobreza e alta sociedade.

No Brasil a difusão da raça ainda é muito pequena, mas basta que seja um pouco divulgada para demonstrar seu potencial de carisma que há muito já foi descoberto pelo mundo. Por ser um cão de companhia, adora ficar junto das pessoas da casa, mas pode ser também um ótimo cão de guarda, ideal para lugares pequenos, pois é limpo e quieto e extremamente alerta com estranhos.

Fonte: PetBrazil