quinta-feira, agosto 18

SÍNDROME DE PETER PAN EM ANIMAIS


CRESCER PRA QUÊ?

*Dra. Martha Follain

Peter Pan é um personagem de história infantil, criado pelo dramaturgo escocês, Sir Matthew Barrie, mais conhecido como J. M. Barrie (1860-1937). O personagem, que apareceu pela primeira vez em 1902 (no livro “The Little White Bird), é um rapaz que se recusa a crescer (envelhecer) e, Barrie criou Peter Pan quando contava histórias aos filhos da amiga Sylvia Llewelyn Davies. Depois que a viúva Sylvia morreu de câncer, Barrie foi nomeado tutor dos filhos dela, sem adotá-los oficialmente.

A “Síndrome de Peter Pan” foi aceita em psicologia de humanos, depois da publicação do livro, em 1983, “The Peter Pan Syndrome: Men Who Have Never Grown Up”, pelo Dr. Dan Kiley. Porém, essa síndrome ainda não está descrita pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como transtorno mental. Caracteriza-se por comportamento imaturo (sexual, social, etc.), em pessoas do sexo masculino: irresponsabilidade, rebeldia, narcisismo, extremo egoísmo, dependência, negação do envelhecimento. É um transtorno no qual a pessoa se recusa a aceitar sua idade real, tanto cronológica como psicologicamente.

Nos animais, a Síndrome de Peter Pan, pode ocorrer tanto em machos quanto em fêmeas. Acontece mais em cães que em gatos, e é “produzida” pelo tutor, por atitudes “super protetoras”. Não acontece em animais silvestres ou selvagens. Caracteriza-se pelo comportamento de filhote, em animais adultos. Também, há raças de cães, que foram manipuladas para parecerem “infantis”, desprotegidas, frágeis, preenchendo o desejo humano de “maternidade” ou “paternidade”.

O cão pode apresentar os seguintes comportamentos:

- “choramingar”, em vez de latir;
- medos excessivos;
- insegurança;
- dependência do tutor (só come se o tutor estiver perto, etc);
- egoísmo – quer atenção só para ele;
- ciúmes;
- exigência de carinhos;
- pulos excessivos: geralmente, em direção à boca do tutor (pode lamber a boca do tutor) – comportamento dos filhotes na matilha, que esperam que o líder regurgite, para alimentá-los, quando volta da caçada;
- exigência na alimentação: não aceita qualquer ração, quer comer a comida do tutor, etc.;
- destruição e mastigação de objetos, móveis, etc.;
- alterações do sono: insônia, não dorme se o tutor não estiver perto, etc.

E, qual a inconveniência da Síndrome de Peter Pan no animal? O bichinho é impedido de vivenciar a plenitude de sua maturidade, não praticando de forma natural o que um animal adulto faria: comer, dormir, relacionar-se com outros animais etc., podendo chegar ao estresse, estresse esse que pode conduzir a patologias (doenças cardíacas, hiperfagia, obesidade, etc.). E o animal sofre muito, na ausência do tutor.

Florais de Bach:

Edward Bach, renomado médico patologista e bacteriologista, atuante por mais de vinte anos em Londres, abandonou sua prática em 1930 para dedicar-se integralmente à pesquisa de seu método de tratamento pelas flores.

Desde cedo, em sua época de estudante, interessava-se mais pelos pacientes do que por suas doenças, pois sentia que ocupar-se dos sintomas físicos não era o bastante.

Todas as essências usadas em seu método de tratamento são preparadas a partir de flores, arbustos ou árvores silvestres. Não são prescritas diretamente segundo o mal estar físico, mas sim de acordo com o estado mental do paciente. Todo estado emocional negativo, como depressão, medo, etc., gera desequilíbrios no organismo, que acaba tornando-se presa de problemas, os quais não aconteceriam se o estado mental fosse de equilíbrio.

Os Florais de Bach tratam os animais doentes e não as doenças. Em vez de tratar a doença, os florais tratam a personalidade, a índole e o temperamento dos animais.

Os florais são preparados a partir da retirada da energia das plantas.

As essências provocam uma vibração, causando a dissolução de padrões negativos, visto que atuam diretamente no campo energético de qualquer ser vivo. As essências são energia.

Os Florais de Bach tratam o animal, o estado de alma negativo – esse estado de alma negativo não é combatido, pois isso lhe conservaria a energia, mas é inundado por ondas de energias harmoniosas, de modo que “se derrete qual neve à luz do sol”, como disse o Dr. Bach.

Essências para ajudar a tratar o cão com Síndrome de Peter Pan: Cerato, chicory, mimulus, heather, willow, e outras.

O tutor também deverá ser tratado com Florais de Bach.

FONTE: www.floraisecia.com.br

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