sábado, março 3

PERSONALIDADE FELINA


Assim como os cães, os gatos podem ter sua personalidade adestrada
Veterinários falam sobre como criar uma rotina para os mascotes
 Filhotes, em geral, chamam a atenção pela fofura, pelas travessuras em busca de descobrir o mundo e pela facilidade em criar laços com os donos. Os gatinhos não são exceção e, quando chegam a um novo lar, precisam de cuidados especiais para se desenvolverem plenamente e se tornarem adultos dóceis. De acordo com o veterinário Vitor Benigno, o comportamento e os hábitos desenvolvidos pelo bichano ao longo da vida devem começar a ser moldados desde filhotes.
— É claro que existem variações de comportamento entre indivíduos e raças, mas, em geral, são totalmente adaptáveis à rotina que o dono cria para eles desde o início da vida. Ir ao veterinário, andar na caixa de transporte e até ser escovado, são exemplos dessa rotina.
Os gatos são animais instintivos e, por isso, facilmente adestráveis. Desde novinhos, eles aprendem com as mães, a usar a caixa de areia e a se limpar. O uso de arranhadores e brinquedos também é inserido sem dificuldade ao cotidiano dos pets.
Os bichanos carregam o estigma de preguiçosos e rabugentos, mas a veterinária Keila da Silva Coelho garante que a personalidade dos gatos pode ser bem diferente disso.
— Existem gatos de todos os tipos, brincalhões e quietos. Os castrados é que tendem realmente a ser mais sonolentos. Mas a brincadeira deve ser estimulada desde filhotes, porque só assim se evita a obesidade e outros problemas de saúde consequentes dela. A brincadeira é uma medida preventiva para garantir qualidade de vida futura — assegura a especialista.
Caçadores natos, os gatos perseguem em ambiente doméstico tudo o que tem vida, como baratas, passarinhos e até borboletas. A caça é entregue ao dono como prêmio e demonstração de afeto, o que é interpretado pelos donos como uma travessura.
Para evitar esse problema, a veterinária Keila recomenda brincadeiras que simulam a caça, como correr atrás de laser — o gato persegue o pequeno ponto de luz — ou brinquedos interativos.
Assim como os cães, os felinos também precisam de limites e devem ouvir o clássico “não” quando necessário. Para ajudar nesse momento, é recomendável o uso de um borrifador de água para gerar na memória do animal a associação dessa atitude a algo errado. O sistema de recompensa também funciona para os filhotinhos, mas o costume a e socialização serão sempre a melhor maneira de educar os pequenos. 
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

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