segunda-feira, fevereiro 18

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LEISHMANIOSE
Advogada e defensora dos animais destaca leis que protegem cães da eutanásia

A advogada e voluntária da Sociedade Uberabense de Proteção Animal (Supra), Maria de Lourdes de Carvalho Machado, explica a relação da leishmaniose com decretos e leis que visam à proteção dos animais. Segundo a advogada, existem ações judiciais que visam derrubar portarias de proteção aos animais contaminados e o problema é, sem duvida, de saneamento, uma vez que o mosquito procria em lixos e lugares com muita sujeira.
“Temos o Decreto nº 24.645, de 10 de julho de 1934, que estabelece medidas de proteção aos animais desde a época de Getúlio Vargas, a Declaração Universal dos Direitos dos Animais e ainda a Lei Federal 9605/98. Já temos várias decisões judiciais que derrubam essa portaria. Em várias cidades, ações estão sendo propostas, com sucesso, para assegurar tratamento a cães infectados, bem como adotar políticas de prevenção”, declarou.
Segundo a voluntária, a eutanásia não é a melhor solução pata o controle. “A eutanásia não é a solução para o controle da leishmaniose. A população precisa ser conscientizada de como a doença se difunde. Nas cidades onde há a prática da eutanásia, o problema não foi minimizado, ou seja, a doença continua a fazer vítimas. Isto acontece não porque o cão é o vilão, pois, o animal não é o transmissor da doença”, relatou.
Em conclusão, a advogada e defensora abordou ainda que a melhor saída e mais segura, além das leis que asseguram a vida dos animais, é, sem dúvida, a promoção de campanhas de vacinação e a distribuição de coleiras repelentes, que ajudam no combate do “mosquito palha”, o transmissor da doença. “A melhor saída seria promover campanhas de vacinação para os animais sadios, ou ainda, a exemplo de Montes Claros, distribuir coleiras repelentes para os animais. Os animais doentes têm o direito de ser tratados e nós, da proteção animal, vamos lutar para isso”, finalizou.

Nota da Redação: A ANDA parabeniza a advogada Maria de Lourdes de Carvalho Machado por esclarecer o direito legal do tutor de lutar pela vida e saúde do seu animal. O Brasil é o único país no mundo que adota a matança como forma de controle e a  conscientização e o tratamento devem ser as principais armas contra a doença. Precisamos banir a cruel prática de assassinar animais inocentes e muitas vezes sadios em nome de uma suposta tentativa de garantir a saúde de pessoas. Atitudes como a de Maria de Lourdes é que contribuem para a conscientização e proteção do direito à vida de todos os animais.
Tutor: informe-se sobre a leishmaniose e trate seu animal, pois buscar o tratamento é um direito de todos nós, animais humanos e não-humanos. Você pode assistir o discurso de Silvana Andrade, em Seminário da ALESP, falando sobre o problema da leishmaniose no Brasil aqui. Leia tambémLeishmaniose: o cão não é o vilão.

FONTE: ANDA


Um comentário:

  1. carnaval canino no Rio.
    Se quiser pode publicar aí no teu site Marise.
    www.reginalemos.blogspot.com
    bjo.

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