LEISHMANIOSE
Advogada e defensora dos animais destaca
leis que protegem cães da eutanásia
A advogada
e voluntária da Sociedade Uberabense de Proteção Animal (Supra), Maria de
Lourdes de Carvalho Machado, explica a relação da leishmaniose com decretos e
leis que visam à proteção dos animais. Segundo a advogada, existem ações
judiciais que visam derrubar portarias de proteção aos animais contaminados e o
problema é, sem duvida, de saneamento, uma vez que o mosquito procria em lixos
e lugares com muita sujeira.
“Temos o
Decreto nº 24.645, de 10 de julho de 1934, que estabelece medidas de proteção aos
animais desde a época de Getúlio Vargas, a Declaração Universal dos Direitos
dos Animais e ainda a Lei Federal 9605/98. Já temos várias decisões judiciais
que derrubam essa portaria. Em várias cidades, ações estão sendo propostas, com
sucesso, para assegurar tratamento a cães infectados, bem como adotar políticas
de prevenção”, declarou.
Segundo a
voluntária, a eutanásia não é a melhor solução pata o controle. “A eutanásia
não é a solução para o controle da leishmaniose. A população precisa ser
conscientizada de como a doença se difunde. Nas cidades onde há a prática da
eutanásia, o problema não foi minimizado, ou seja, a doença continua a fazer
vítimas. Isto acontece não porque o cão é o vilão, pois, o animal não é o
transmissor da doença”, relatou.
Em conclusão,
a advogada e defensora abordou ainda que a melhor saída e mais segura, além das
leis que asseguram a vida dos animais, é, sem dúvida, a promoção de campanhas
de vacinação e a distribuição de coleiras repelentes, que ajudam no combate do
“mosquito palha”, o transmissor da doença. “A melhor saída seria promover
campanhas de vacinação para os animais sadios, ou ainda, a exemplo de Montes
Claros, distribuir coleiras repelentes para os animais. Os animais doentes têm
o direito de ser tratados e nós, da proteção animal, vamos lutar para isso”,
finalizou.
Nota
da Redação: A ANDA parabeniza a
advogada Maria de Lourdes de Carvalho Machado por esclarecer o direito
legal do tutor de lutar pela vida e saúde do seu animal. O Brasil é o único
país no mundo que adota a matança como forma de controle e a
conscientização e o tratamento devem ser as principais armas contra a
doença. Precisamos banir a cruel prática de assassinar animais inocentes e
muitas vezes sadios em nome de uma suposta tentativa de garantir a saúde de
pessoas. Atitudes como a de Maria de Lourdes é que contribuem para
a conscientização e proteção do direito à vida de todos os animais.
Tutor:
informe-se sobre a leishmaniose e trate seu animal, pois buscar o tratamento é
um direito de todos nós, animais humanos e não-humanos. Você pode assistir o
discurso de Silvana Andrade, em Seminário da ALESP, falando sobre o problema da
leishmaniose no Brasil aqui. Leia tambémLeishmaniose: o cão não é o vilão.
FONTE:
ANDA
carnaval canino no Rio.
ResponderExcluirSe quiser pode publicar aí no teu site Marise.
www.reginalemos.blogspot.com
bjo.